PF deflagra operação contra organização que movimentou mais de R$ 116 milhões do narcotráfico

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Durante investigação a PF apreendeu mais de 600 quilos de cocaína

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (15-06, a Operação Corona, da Polícia Federal contra organização do narcotráfico que já movimentou mais de R$ 116 milhões. São cumpridos mandados em Mato Grosso do Sul, além de mais três estados.

A Operação Corona foi deflagrada para combater organizações criminosas que faziam a lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional. São 16 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal em  que estão sendo cumpridos.

Em Mato Grosso do Sul, a cidade alvo é a Capital. 80 policiais federais estão na operação para atuar nos estados de Pernambuco, São Paulo ( e Amazonas.

A investigação

 foi iniciada em abril de 2020, após a apreensão de cerca de 650 quilos de cocaína no Aeródromo da Coroa do Avião em Igarassu, cidade localizada na região metropolitana de Recife. A apreensão resultou de um esforço operacional da PF com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco. Na ocasião, piloto, copiloto e outros criminosos engajados no descarregamento da droga da aeronave foram presos em flagrante por tráfico de drogas. O plano do grupo criminoso visava ocultar a cocaína numa exportação de sucata destinada à Europa pelo Porto de Suape.

Após o flagrante, a PF aprofundou a investigação, a fim de identificar outros responsáveis pela operação ilícita, assim como descobrir o esquema criado para financiar esse plano. Foi revelada, então, uma grande estrutura criminosa de empresas de fachada criadas com a finalidade de movimentar dinheiro para o crime organizado transnacional. As empresas estão espalhadas pelo país, mas se concentram, especialmente, no Estado de São Paulo.

Só nos primeiros quatro meses de 2020, no período em que o grupo preso arquitetava a exportação de cocaína frustrada pela PF, essas empresas movimentaram juntas mais de R$ 116 milhões. Os crimes investigados são: tráfico internacional de drogas, financiamento do narcotráfico, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar, isoladamente, a mais de 20 anos de reclusão.

(Com informações do site Midiamax)

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