China aumenta influência comercial sobre América Latina

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O país asiático ampliou a diferença em relação aos EUA em grandes áreas comerciais

Redação Oeste

 

A China ampliou a diferença em relação aos EUA em termos comerciais em grandes áreas da América Latina desde que o presidente Joe Biden assumiu, no início do ano passado.

A análise dos dados comerciais da Organização das Nações Unidas de 2015-2021 foi realizada pela agência de notícias Reuters.

Segundo o levantamento, fora o México, principal parceiro comercial norte-americano, a China superou os EUA na América Latina e aumentou a diferença em 2021.

Excluindo o México, o fluxo comercial total (importação e exportação) entre a América Latina e a China atingiu US$ 247 bilhões (R$ 1,2 trilhão) no ano passado, bem acima dos US$ 174 bilhões (R$ 850 milhões) com os EUA.

A tendência, puxada pela América do Sul, mostra como os EUA perderam terreno numa região há muito vista como seu “quintal”.

Ainda segundo a reportagem, os Estados Unidos demoraram a tomar medidas concretas, e a China, grande comprador de grãos e metais, simplesmente oferece mais à região em comércio e investimento.

O ex-embaixador peruano na China, Juan Carlos Capunay, disse à Reuters que, à exceção do México, “os laços comerciais, econômicos e tecnológicos mais importantes para a América Latina são com a China”. Politicamente, porém, a região ainda é mais alinhada com os EUA.

Leia também: “A fraqueza Ocidental”, texto de Rodrigo Constantino publicado na edição 101 da Revista Oeste

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