Suposto racha durou 1,5 km e jovem que morreu em acidente estava de carona no carro, diz polícia

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Por Marta de Jesus, g1 MS

Conforme investigação da Polícia Civil, novos elementos foram incluídos à apuração do suposto racha que matou Roberta da Costa Coelho e deixou outras seis pessoas feridas, na avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande. A polícia suspeita que o percurso do veículo, em alta velocidade, durou cerca de 1,5 km e que a vítima fatal estava de carona no carro.

A Polícia Civil está tentando refazer o caminho percorrido pelo veículo em que as sete pessoas estavam. O objetivo ao refazer o trajeto é entender a dinâmica do acidente e também recolher vídeos que possam ajudar na condução do inquérito. Todo esse material será submetido à perícia técnica.

Responsável pelo inquérito, a delegada Marília de Brito afirmou que as informações obtidas até agora indicam que realmente estava sendo disputado um racha.

O suposto racha teria partido do trecho inicial da Júlio de Castilhos, no cruzamento com a Avenida Noroeste, na região Central da cidade. A batida foi no cruzamento com a rua Antônio Ferreira Damião, no Jardim Panamá.

Carona fatal

O namorado da vítima, de 19 anos, gritava muito na hora, relatando a morte. O jovem prestou depoimento à Polícia Civil e disse que não conhecia o homem que estava na direção.

Afirmou que o grupo se encontrou num bar na Rua Antônio Maria Coelho e o motorista ofereceu carona. No meio do caminho, começou a corrida irregular.

O carro circulava no sentido bairro/centro. Devido ao impacto da batida, a região ficou sem energia elétrica por alguns momentos. A concessionária de energia da cidade precisou ser acionada para a retomada do abastecimento elétrico.

No automóvel, havia sete pessoas. Uma morreu no local. Os outros ocupantes foram encaminhados para a Unidade de Pronto-Atendimento Coronel Antonino e Santa Casa de Campo Grande.

No interior do veículo, policiais encontraram um recipiente de armazenamento com inúmeras latas de cerveja, além de outras estarem espalhadas na via devido à batida.

O velocímetro travou em 105 km/h após a colisão. O caso é investigado pela 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, que fica localizada a 2,7 km do local do acidente.

O motorista William Goes Abbade permanece internado. Como está sob escolta policial, seu estado de saúde não foi divulgado pelo hospital.

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