Segundo investigações policiais, o suspeito foi até a casa da vítima durante madrugada e foi com ela até uma rua deserta, onde efetuou cerca de quatro disparos.
Por g1 MS
Matheus Vitor Fernandes Oliveira, 20 anos, foi morto por um amigo, na madrugada desta sexta-feira (25), em Campo Grande. O suspeito, Mateus Davalos Ribas, 23 anos, foi preso horas depois e confessou o crime, segundo a polícia.
De acordo com as investigações, o suspeito foi até a casa da vítima, da qual era vizinho, por volta das 3h desta sexta-feira e a chamou para sair. Os dois então teriam caminhado até uma rua deserta, rodeada por vegetação. O suspeito contou à polícia que se aproveitou de um momento de distração do amigo para atirar contra ele. A bala atingiu a cabeça da vítima, que caiu ao solo.
Durante a queda, o suspeito ainda atirou mais três vezes no amigo, sem saber informar quantos tiros o atingiram.
No início da manhã, populares encontraram o corpo de Matheus Oliveira e acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros. Quando os socorristas chegaram ao local, constataram o óbito.
Fuga e confissão
Equipes policiais foram até a residência da vítima. Um deles contou sobre a saída noturna do jovem e indicou a moradia de Mateus Davalos. Em diligência ao local, os policiais avistaram o suspeito pulando o muro para fugir e foram atrás dele.
Davalos foi capturado, escondido dentro do banheiro de um imóvel. Segundo registro policial, no momento em que foi questionado sobre o motivo da fuga, o rapaz contou que há poucas horas tinha matado o amigo.
Ele contou detalhes sobre o crime e disse que jogou a arma em um terreno próximo ao local do homicídio. Até o momento desta publicação, a arma do crime não foi localizada.
Investigação
Segundo o delegado que atendeu a ocorrência, Christian Mollinedo, a vítima tinha ficha criminal por roubos e furtos e o suspeito também foi apreendido quando ainda era menor de idade.
De acordo com Mollinedo, o suspeito informou que matou o amigo, pois “a vítima tinha subtraído coisas de sua residência”. O delegado acredita que os dois eram parceiros em realização de furtos e roubos. “Ninguém chama outra pessoa às 3h da manhã para trabalhar”, diz.
O caso foi registrado como Homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. O crime é investigado pela Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) Cepol.
