Já faz dez anos da estreia profissional de Neymar, acredita? O atacante entrou no lugar do colombiano Molina aos 14 minutos do segundo tempo contra o Oeste, em jogo do Santos no Pacaembu, pelo Paulistão em 7 de março de 2009.
Ainda tinha o corpo franzino de um menino de 17 anos e não ostentava nenhum penteado ousado. Mas logo colocou uma bola no travessão. Primeiro sinal de que era especial. Depois de um primeiro ano de oscilação, o jovem nascido em Mogi das Cruzes (SP) despontou como um cometa a partir de 2010. Ainda adolescente, começou a acumular troféus de campeão, façanhas individuais e uma multidão de fãs.
Paralelamente, não conseguiu se livrar de controvérsias: sobre transferências, provocações em campo, agitos na vida social e rumores sobre namoradas. Pois é, faz dez anos que é impossível ficar indiferente a Neymar no Brasil.
Numa era de escassez de talento no futebol brasileiro, o ex-santista sobra como o melhor de sua geração, sem contestações. Pelo contrário, chega até a inspirar debates sobre hierarquia histórica lado a lado com nomes como Ronaldo, Romário e Zico. Em uma década, Neymar jogou duas Copas, faturou um ouro olímpico, venceu a Libertadores com o Santos, a Liga dos Campeões com o Barcelona e se tornou o jogador mais caro da história ao reforçar o Paris Saint-Germain.
Hoje, aos 27 anos, já não é mais um “menino”. Mas certamente ainda tem um bom tempo para incomodar e triunfar por aí.
