PMA inicia a “Operação Carnaval” com enfoque à prevenção à pesca predatória

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Campo Grande (MS) – A pesca estará aberta no período de Carnaval em todos os rios de Mato Grosso do Sul e, na calha do rio Paraguai, desde o dia 1º de fevereiro está aberta na modalidade pesque-solte.

Devido ao grande índice de turistas que adentram o Estado, bem como os que já estão na região de Corumbá e Porto Murtinho pescando na modalidade pesque-solte, a Polícia Militar Ambiental (PMA) começa nesta quinta-feira (28.2), às 8h, a operação Carnaval, com foco principal na prevenção e repressão à pesca predatória, no sentido de evitar que turistas que vão pescar, possam cometer infrações.

Durante a operação passada, a PMA autuou 14 pessoas e aplicou R$ 36 mil em multas, por infrações ambientais.

Estratégia

Diferentemente da operação Carnaval passada, em que somente a pesca na modalidade pesque-solte na calha do rio Paraguai estava aberta, neste ano (2019), em todos os rios, a pesca estará liberada, exatamente, no início do período de Carnaval. Dessa forma, o Comando da PMA reforçará o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho e outras Subunidades das cidades com tradição carnavalesca e com tradições pesqueiras, que receberão maior número de turistas, tais como: Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda, receberão efetivo da sede (Campo Grande) e de outras Subunidades situadas em cidades que não receberão muitos turistas durante a festa carnavalesca.

Na bacia do rio Paraná, as Subunidades dos municípios de Cassilândia, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Batayporã e Três Lagoas, além dos postos fixos das cachoeiras – do rio Anhanduí, em Bataguassu; Rio Verde, em Água Clara; e Salto do Pirapó, em Amambai – que reforçarão os trabalhos, contando com todo o efetivo. Além disso, os demais postos instalados nas cachoeiras e corredeiras durante a operação Piracema receberão reforços durante a operação Carnaval.

Equipes da sede (Campo Grande) também farão fiscalização itinerante, exercendo serviços de barreiras e fiscalização fluvial, especialmente nas regiões de divisas do Estado e Fronteira. 80% do efetivo de 361 homens estarão envolvidos na operação, pois os comandantes das 25 Subunidades empregarão todo o efetivo, inclusive, o pessoal do administrativo, no trabalho de fiscalização.

Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como: desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, bem como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.


Durante a operação passada, a PMA autuou 14 pessoas e aplicou R$ 36 mil em multas, por infrações ambientais.

Crimes de outra natureza também serão coibidos nas barreiras e fiscalizações ambietais da PMA, como tem sido feito nos trabalhos rotineiros, quando se tem apreendido drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados e outros.

Alerta

A PMA alerta às pessoas que praticarão pesca, que o desrespeito à legislação pode levar os infratores à prisão e serem encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do auto de prisão em flagrante, podendo, se condenados, pegar pena de um a três anos de detenção. Além de que terão todo o material de pesca e mais motor de popa, barcos e veículos utilizados na infração apreendidos, também serão multados administrativamente em um valor que varia de R$ 700,00 a R$ 100 mil, mais R$ 20,00 por Kg do pescado irregular.

Texto e fotosPolícia Militar Ambiental (PMA)

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