-No Ministério da Agricultura e no Incra, governador cobra celeridade no apoio a assentados e quanto a demarcação de terras indígenas-
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cobrou nesta quinta-feira (21), em Brasília, celeridade nos processos de regularização fundiária em andamento em Mato Grosso do Sul. O tema foi discutido com o vice-ministro da Agricultura e secretário Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, e com o general Jesus Corrêa, presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Nas reuniões, Reinaldo apresentou um diagnóstico elaborado em parceria com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) indicando como é a ocupação das terras no Estado. Aos integrantes do governo do presidente Jair Bolsonaro, o governador solicitou apoio na regularização fundiária e parcerias em investimentos em assentamentos que, hoje, reúnem 50 mil pessoas.
A solicitação deu continuidade a conversas abertas em janeiro com a ministra Tereza Cristina (Agricultura). “Agora, o presidente do Incra se mostrou sensível aos temas apresentados e às parcerias com a nossa Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural”, disse o governador, referindo-se à Agraer.
Demarcações – Reinaldo também tratou com o governo federal sobre as demarcações de terras indígenas no Estado, alvos de constante tensão e que, desde a gestão de Dilma Rousseff, aguardam ações da União. O governador afirmou sentir que há abertura para o diálogo.
“Já pedi uma agenda com o conselho de caciques, o setor produtivo e o governo federal para podermos avançar nessa política”, disse o governador, reiterando que “a solução depende do governo federal. Precisamos pacificar o campo para atendermos as duas partes e produzir”.
O presidente da Famasul, Maurício Saito, e o secretário especial de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos do Estado, Pedro Chaves, participaram das duas reuniões –o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), participou da discussão no Incra.