Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil (Rio de Janeiro) – Policiais civis cumprem hoje (14) 12 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão contra suspeitos de integrar a milícia conhecida como Liga da Justiça.
Entre os alvos da ação estão Wellington da Silva Braga, o Ecko, e seu irmão, Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, apontados como líderes do grupo que é umas das principais milícias do estado do Rio de Janeiro.
O foco da ação é um esquema de lavagem de dinheiro do grupo, que seria chefiado por Zinho. A Justiça autorizou o sequestro e bloqueio de R$ 4 milhões em imóveis de alto padrão comprados por suspeitos de integrar o grupo, com dinheiro supostamente proveniente de atividades criminosas.
A operação é coordenada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro, com apoio do Departamento Geral de Polícia da Capital, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de policiais militares.
PRESO HÁ POUCO
Um suspeito já foi preso na operação que a Polícia Civil está realizando na manhã desta quinta-feira (14) operação para tentar prender 20 suspeitos de ligação com a milícia e para sequestrar bens da organização criminosa, no valor total de R$ 4,8 milhões.
Foi preso na Zona Oeste Márcio Gomes da Silva, conhecido como Pará. Até as 9h15, não havia balanço sobre apreensões ou outras prisões. A investida, do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, cumpre também 18 mandados de busca na capital e na Baixada Fluminense.
Os suspeitos respondem coletivamente por organização criminosa, além de outros crimes específicos para cada um – como extorsão, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e agiotagem.