Mais três figurões são presos e agora lotam a “cela da corrupção”, em CG

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Na manhã desta quarta-feira (28), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu oito mandados de busca e apreensão em Campo Grande, capital de MS. O alvo foram donos de empresas envolvidas em fraudes em concurso público, em municípios no interior de Mato Grosso do Sul. A Polícia Federal também cumpriu 3 dos 4 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

A força-tarefa também apreendeu documentos na casa do empresário João Roberto Baird, no Edifício Monterosso, na rua Antônio Maria Coelho. Equipes estiveram ainda na casa de Antônio Celso Cortez, no Bairro Vilas Boas e no TCE (Tribunal de Contas do Estado). Apelidado de Bill Gates Pantaneiro, Baird já foi preso outras duas vezes – a primeira na Operação CoffeeBreak e a segunda na Operação Vostok.

 

OPERAÇÃO

Os empresários Baird e Cortez e o ex-secretário adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, presos ontem por tempo indeterminado na Operação Computadores de Lama, 6ª fase da operação Lama Asfáltica, estão na “famosa” cela 17 do Centro de Triagem “Anízio Lima” localizado no complexo penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Com a prisão de ontem (27), a cela com capacidade para 24 internos já tem 25. Lá, estão o ex-governador André Puccinelli, o filho dele, André Puccinelli Júnior (presos desde 20 de julho pela PF), o ex-deputado federal Edson Giroto e o empreiteiro João Amorim.

A Operação Lama Asfáltica já bloqueou R$ 530 milhões em bens dos investigados. Só nesta 6ª fase foram R$ 22 milhões sequestrados, segundo o delegado da PF (Polícia Federal), Cleo Mazzotti. A Lama Asfáltica teve sua primeira etapa deflagrada em julho de 2015 e investiga esquema milionário de desvio de recursos públicos na gestão do ex-governador.

As outras cinco etapas da operação investigaram a compra de fazendas com recursos desviados (Fazendas de Lama) e também aviões (Aviões de Lama). A PF também investigou o uso de empreiteiras (Máquinas de Lama) e ainda a compra de livros e contratação de serviços do Instituto Ícone (Papiros de Lama) para lavar dinheiro.

O prefeito Carlos Anibal foi um dos detidos pelo Gaeco no suposto esquema que funcionava semelhantemente ao conhecido “mensalinho” (Reprodução/Internet)

LADÁRIO

Na segunda-feira (26), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) já havia cumprido nove mandados de prisão preventiva e cassação de mandatos em Ladário.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, as ordens judiciais são contra o prefeito Carlos Anibal Ruso Pedroso (PSDB), o secretário municipal de educação  Helder Naulle Paes dos Santos Botelho e mais sete vereadores da Câmara Municipal. Os parlamentares não tiveram a identidade divulgada.

Com a determinação, o desembargador Emerson Cafure, da Seção Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, espera a “garantia da ordem pública por suposta prática dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva” envolvendo os acusados.

De acordo com o MP, o suposto esquema funcionava semelhantemente ao conhecido “mensalinho”.

 

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