Em um intervalo de 11 anos, entre os Censos Agropecuários de 2006 e 2017, o rebanho da pecuária de leite de Mato Grosso do Sul encolheu 24,8%, caindo de 302,1 mil animais para 227,1 mil, mas graças a um aumento da produtividade de 40,9%, a produção do alimento cresceu 6,4%, passando de 383,8 milhões de litros para 408,5 milhões de litros por ano.
Os dados foram apresentados na manhã desta sexta-feira (31), pelo presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, na abertura da 21ª Edição do Encontro Técnico do Leite. O evento, promovido pela entidade em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Sistema Famasul) e Associação dos Criadores (Acrissul), faz parte da programação da ExpoMS Rural.
O evento tem como tema: “Raça, Genética e Sistema de Produção” e visa apresentar as raças bovinas leiteiras, suas características e contribuir para o aumento da eficiência produtiva na atividade leiteira através da difusão de tecnologias e conhecimentos, além de proporcionar atualização e troca de experiências entre produtores, técnicos e outros elos do setor.
Na abertura, o presidente do Sindicato Rural da capital destacou a dificuldade que o setor enfrenta atualmente e que a união de todos os elos da cadeia é fundamental para superar esse momento. Ressaltou ainda que uma das principais ferramentas para aumentar a competitividade dos produtores do estado é o investimento na qualificação de produtores e da mão de obra do segmento.
Segundo dados do Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado tem atualmente 23,8 mil produtores de leite e uma produtividade de 1.798 litros por vaca ao ano.
Cerca de 700 produtores de todo o estado estão participando do evento, que está sendo realizado na sede da Acrissul.